Estamos Chegando ao final do ano e nessa época é comum ouvir a pergunta: “como devo resumir o ano de 2023 em uma palavra?”

Entendo que não gosto dessa pergunta, em nenhum contexto.

Isso por que penso que não dá para resumir em uma palavra.

No máximo, você coloca para fora a algo que represente para você o ano naquele momento.

Entretanto, já é difícil resumir um ano comum, mais difícil é resumir um ano que durou algumas vezes mais do que o normal.

Um ano onde a cada dia aconteciam muito mais acontecimentos drásticos, aumento de temperatura absurda nos últimos meses, e que ainda estamos passando, pois é novembro e pelo visto, vem mais por aí, onde ventos e tempestades, secas e falta de água, assolam o nosso povo de norte a sul, de leste a oeste, contudo muito mais atendimentos especiais e privados, para tentar quebrar um pouco do desequilíbrio emocional que paira sobre as mentes e corações das inúmeras pessoas que me buscaram por auxilio.

Teve também muito mais histórias e discussões.

E Assim, vivemos, discutimos e nos preocupamos com conteúdos numa velocidade e intensidade muito maior.

Passamos os nossos dias mais preocupados, mais ameaçados com nossas próprias vidas, à saúde, à nossa estabilidade financeira ou emocional, incertezas, dicotomias, discursos de ódio, sabotagens, fakenews, loucuras?

Em vários aspectos voltamos a ter as mesmas preocupações que as pessoas que viveram pouco antes da  segunda guerra mundial.

Por outro lado, também temos muitas coisas boas para observar, que a gente pode até acabar ignorando quando somos tão impactados com tantas notícias estarrecedoras.

Mas esse foi o ano do início da luta contra o ódio, contra as perseguições políticas religiosas, contra intolerância étnica, contra o abuso sexual a crianças e contra o feminicídio que continua subindo na escala das estatísticas, mas como eu digo, começou a aparecer mais gente falando duro contra todo tipo de violência.

É preciso estará alerta sem se calar.

Analisando de forma macro, já é difícil resumir o ano, se entrarmos em especificidades, em como foi o ano para cada um, não tem como resumir de modo tranquilo.

Como foi o ano para você?

Você consegue identificar os pontos positivos e os negativos?

É importante parar em alguns momentos para avaliar a sua passagem pelos meses de 2023, e o fim de ano é um bom marco para isso.

Quando comecei a ouvir falar nisso, eu disse para mim mesmo:

“esse é um ano que nem quero ver as retrospectivas”, já faz um bom tempo que não vejo e não me sinto entusiasmado a isso.

Perdi o amor de algumas amizades ao descobrir o quanto aquelas pessoas tem de caráter duvidoso.

Propagando coisas insanas e pensamentos ruins pela internet.

Mas, independente de ver ou não, aprender com o ano é sempre importante, avaliar os erros e acertos é importante, até mesmo aprender com aquilo que a gente não tem controle, seja bom ou ruim.

Compartilhando parte do meu ano, realmente foi um ano tenso, difícil, mas com coisas boas a celebrar também.

Continuo na psicológica e espiritual, ensinando e tratando  pessoas que entram no mundo da incompreensão, especificamente na espiritualidade,( aqueles que desejam é claro) Sim por que hoje em dia a palavra espiritualidade não é importante para muitos, pois se tornou mais uma ferramenta cultural que verdadeiramente divina.

Mas procurei passar a mensagem com um foco maior na mudança de vida, na transformação de pessoas e seus entornos.

Levando em consideração toda a transformação exigida pela irradiação de uma vibração do inconsciente coletivo, que como assim disse, Carl Jung:-

“Eu o chamo de inconsciente pessoal. Mas, esse inconsciente pessoal está em uma camada mais profunda, a qual não deriva de uma experiência pessoal, tampouco de uma aquisição pessoal da realidade, pois é inata.”

Pelos diversos problemas que surgiram nos últimos anos, estou agora mais envolvido com trazer soluções e transformações, o que considero um dos pontos altos do meu ano. Assim, não dá para resumir em uma palavra esse ano, mas talvez funcionaria criar uma nuvem de palavras, o que pode representar diferentes visões ou momentos do ano . Então, se você me pedir algumas palavras para 2023, neste momento me passa pela mente: resiliência, coragem, descobertas, transformação, indignação, esperança, família, cuidado,  empatia, incertezas, ajuda, cansaço, apoio, humanidade, gratitude. Todas essas palavras envolvidas em uma página de passatempo com cruzadas.

Portanto a esperar que o consciente coletivo tome melhor forma, expressamos que

O único segundo está desaparecendo muito rápido.
Os minutos simplesmente voando.
E as horas, bem as horas passam a toa…
no avançar de cada dia rumo
ao  encontro da noite que já deixou de ser criança,
se aliando aquelas tímidas madrugadas,
silenciosamente e maliciosa.
e ao sumir , com a chegada do nascer do sol
dá espaço a uma claridade preciosa.

E o velho mestre, nos mostra o tempo com persistência,
oferecendo o Vento ao ano novo o seu destaque;
uma renascença;
refletindo e deixando de sermos babacas com nossas necessidades de espíritos fúteis, renunciando às impurezas dessa vida.
Pra que o mal nunca nos vença,
Acho que conseguirei ir levando amor, motivação, perdão e esperança
as pessoas que estão feridas e sentidas como eu.

E fica a pergunta a você que leu este pensamento:- Quais seriam as palavras que representam algumas características de 2023.