No princípio era o vírus o coronavírus.
Em menos poucos meses este vírus se espalhou pelo o mundo a bordo de nossos corpos que voam em aviões, que viajam de navios, em trens, e tornou-se onipresente no nosso planeta.
Ainda que tão invisível quanto certos deuses para olhos humanos. Hoje, milhares de pessoas do mundo todo sofrem dos efeitos colaterais causados por este vírus. E quem está em isolamento passou a ver e viver através de seu mundinho, aquele sentimento de mundo tão pequeno que chega a doer, principalmente que mesmo estando próximos de amigos, de amores e de familiares, a percepção é de isolamento de ideias, de trocas, de afeto e de conforto.
E é por estamos vivendo dia a dia mais tempo vendo mensagens e notícias eletrônicas que muitas vezes não nos trazem nada de bom para nossa saúde mental, temos sim a certeza de que hoje cada um de nós esta experimentando o seu próprio umbral em vida, uma tese para treinamento para depois que deixarmos esta vida.
É o nosso mundo que se tornou mundinho como ouvi esta semana.
Por que não temos mais assuntos senão os assuntos que somos obrigados a ouvir e a ver, como as fofocas e falácias de artistas que estão em um pandemônio de ideias medíocres e postando suas aberrações de palestras vistas nas lives diárias de quem está fazendo muito pouco para uma sociedade delirante e febril.
Nunca mais seremos os mesmos.
Eu aqui, você aí, e o desconforto das diversas perdas materiais e humanas estão entre nossos sentimentos, o constrangimento de estar ao lado de pessoas que não te olham mais como antes por que talvez você tenha se tornado mais um número de rede social do que antes alguém interessante para convivência, e a culpa não é sua tão pouco dos teus próximos.
Se tem uma culpa ela está no tempo, onde hoje calam se a vozes, e nos oferecem apenas a leitura de negritos pequenos como comunicação maior de nossas ideias. Viramos todos aplicativos, mesmo com as pessoas que mais convivemos e ficamos mudos, por que mesmo tendo maior tempo, nos falta tempo de prestar atenção no outro, de olhar para o outro.
Estamos fazendo tudo menos, até amor, como consequência deste isolamento social e interior que nos mostra que estamos presos ao calabouço da alma e não estamos lutando, para sairmos dessa posição.
Pensando nisso, resolvi intuir neste momento de oração para pedir pelo sofrimento e para que todos nós tenhamos vontade de estarmos juntos e voltarmos a viver a vida dando ênfase a pessoa e não mais as caricaturas virtuais que comumente estamos nos tornando.
Robôs de carne e osso.
E por isso em nome de Deus Pai Todo Poderoso,
Nosso criador, criador de todas as coisas
Aquele que abençoa a criatura, nos dê de volta a dignidade das ideias,
Reconstrua o nosso sentimento natural
O dna das coisas puras.
Traga-nos através de seus mensageiros, a luz celestial que recupera a nossa humanidade.
Ajude- nos a perceber a diferença do mal das muitas palavras com o bem das ideias de união natural.
Deus! Tú que és Onipotente, Onipresente
Figura no coração de cada um de nós, a força emocional para identificarmos onde estamos nos tornando casulos de nós mesmos.
Reproduza o teu melhor sentido no coração de todos com sentimento de voltarmos os nossos olhos ao abrigo do nosso próximo
Meus Anjos queridos, meu Caboclo Ventania
Ser de luz que ora vibra a existência de Deus Pai Todo Poderoso.
Reverbera o som da natureza em nossos sentidos, para que possamos voltar a dançar, a cantar, a sorrir com as pessoas a nossa volta
E que todos os que passarem por nós, sintam-se toda a energia de amor que tu tens por ser um mensageiro do além.
Nobre espirito do vento e do tempo
Sopra em minha direção agora e na direção de todos que escutam essa prece.
O íntimo puro da intenção de Deus na terra.
Sopra em nossos ouvidos a vontade e a necessidade de se revelar no fundo do nosso ser, a verdadeira fraternidade, a real humanidade, e a certeza á quem esqueceu o que é amar,
Que o amor é a melhor maneira de se viver todos os tempos.
Salve a estrela que me guia,
Salve ao Mestre Jesus e a Mãe Maria
Salve ao Caboclo Ventania.
Amém
Programa Casa de Mago Cigano